quarta-feira, 27 de junho de 2012

Divagação

No caminho, retratos
Sem vida, abstratos
Desvios adjacentes
Nada convincentes
Pintam à noite
Ocultam a lua
Disseminando incertezas
Ensaiando proezas
Pairando no ar...
E... a brisa morna, pesada
Encharcando a alma
Tirando-lhe a calma
Fazendo-a vagar ao léu
Bem longe do céu
Em busca de quem
Em busca de alguém
Que sirva de apoio
Que seque uma lágrima
Que traga consolo
Que diga amém
Que faça afagos
Sem causar estragos
Que faça adormecer
Estendendo o sentido de ser
Feliz
E... nada mais.

Poesia criada em setembro de 1995, Arroio do Meio.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Seu comentário, nossa alegria!